São Paulo, quinta-feira, 29 de agosto de 2002

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BC prevê que produto sobe menos neste ano

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Banco Central reduziu de 42% para 25% sua projeção para os reajustes do preço do gás de cozinha previstos para este ano. A mudança foi feita depois que o governo deu à ANP (Agência Nacional do Petróleo) o poder de controlar o preço do produto.
No primeiro semestre deste ano, o aumento acumulado no preço do gás de cozinha chegou a 32%, de acordo com o BC.
Os reajustes esperados para os preços administrados ou monitorados pelo governo -do gás de cozinha em especial- são a principal causa da alta da inflação ocorrida nos últimos meses.
Grande parte dessas tarifas é corrigida pelo dólar ou por índices de preços bastante influenciados pela taxa de câmbio. Para este ano, o BC projeta que o conjunto de preços administrados vá sofrer um reajuste médio de 8,8%.
O reajuste nas tarifas de energia elétrica também pressiona a inflação. O BC elevou de 19,2% para 20,1% a projeção para o aumento das tarifas neste ano.


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