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Lucro do banco cresce 27,6% e vai a R$ 1,7 bi
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O lucro da Caixa Econômica Federal aumentou 27,6%
no primeiro semestre ante
igual período de 2006 e atingiu R$ 1,716 bilhão. Apesar
do forte incremento, o resultado do banco federal está
abaixo dos principais concorrentes, inclusive o público Banco do Brasil. Para a direção da instituição, a diferença dos números se explica
pelo perfil social da Caixa.
Conforme o balanço do
banco, um dos itens que mais
contribuíram com o resultado foi a receita com a prestação de serviços. Em seis meses, foram obtidos R$ 3,353
bilhões, valor 22,1% maior
que o visto em igual período
de 2006. Segundo o vice-presidente de controle e risco,
Marcos Vasconcelos, a alta
foi liderada pela receita com
cartões de crédito e fundos
de investimento.
Nesse item, o desempenho
da Caixa é superior ao da média do mercado. Conforme
estudo do Inepad (Instituto
de Ensino e Pesquisa em Administração), a receita com
serviços cresceu, na média,
16,5% nos cinco principais
concorrentes -ABN Real,
Banco do Brasil, Bradesco,
Itaú e Unibanco.
Apesar do desempenho
acima da média nesse item, o
lucro do banco é menor que o
registrado nos demais concorrentes. Bradesco e Itaú,
por exemplo, tiveram resultado superior a R$ 4 bilhões
no primeiro semestre. No
também público BB, o lucro
foi de R$ 2,4 bilhões.
"A Caixa é um banco público, tem desafios diferentes
dos demais e estamos em
áreas que não são atendidas
pelos bancos privados", diz a
presidente da instituição,
Maria Fernanda Coelho. Segundo ela, o banco tem perfil
mais social, com atenção a
programas como saneamento básico, área em que as outras instituições têm pouco
interesse.
Nas despesas, chama a
atenção o aumento de 10,4%
com o pessoal. No semestre,
o banco pagou R$ 3,36 bilhões aos empregados. O valor, segundo o banco, foi influenciado pela contratação
de 2.500 empregados que
substituíram terceirizados.
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