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Vazamento
se torna caso
de polícia
da Reportagem Local
Alguns dos embates entre
postos e distribuidoras de
combustíveis por causa de
vazamentos foram parar na
polícia ou na Justiça.
Na última sexta-feira, o
Auto Posto JBF, de Interlagos (zona sul de São Paulo),
apresentou à Delegacia do
Meio Ambiente um pedido
de abertura de inquérito policial para apurar responsabilidades da Esso, com a
qual tinha contrato.
No pedido, Fernando Luiz
Turella Borges, advogado e
herdeiro do posto, diz que
surgiram diferenças no estoque de gasolina, indicativo
de vazamento, mas a distribuidora impunha condições
para corrigir o problema.
O posto pediu perícia judicial dos tanques, que detectou furos, ferrugem e que a
instalação não respeitava as
normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas).
O posto estava instalado
em área de mananciais, próximo à represa de Guarapiranga, para onde pode ter
ido parte da gasolina vazada.
Outro posto Esso, o Janaína, em Santa Cecília (região
central), vazou próximo ao
córrego Anhanguera, canalizado, e também move ação
contra a distribuidora.
Em Barueri (SP), o Ministério Público pediu instauração de inquérito policial
contra a Esso para apuração
de crime ambiental "por fazer funcionar estabelecimento potencialmente poluidor".
Outro lado
Carlos Alberto Piotrowski,
gerente de desenvolvimento
de negócios da Esso, afirma
que a instalação dos tanques
da empresa obedece às normas internacionais e aos padrões da ABNT.
Sobre o caso dos três postos, Piotrowski diz que a Esso é "extremamente responsável" e que ações são uma
forma de exercer pressão sobre a empresa por conta de
interesses particulares.
Segundo ele, houve vazamento no passado e foram
definidos monitoramento
do JBF e reforma do Janaína.
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