São Paulo, sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

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Em 2007, retorno maior só com risco

DA REPORTAGEM LOCAL

Os bens ventos de 2006 que impulsionaram a Bolsa e deram ganhos aos investidores devem prosseguir em 2007, segundo analistas. "As mudanças macroeconômicas que ocorreram neste ano - consolidação do setor externo, queda dos juros, da inflação e do risco-país- devem permanecer nos próximos anos e vão afetar o retorno e o risco dos ativos financeiros", diz Alexandre Matias, diretor de renda fixa da UAM (Unibanco Asset Management).
Segundo Matias, o risco sistêmico está caindo e com ele o risco das aplicações. Com esse pano de fundo, os investidores devem buscar aplicações de maior risco para obter ganhos maiores do que os proporcionados na renda fixa. "Os tradicionais fundos DI tornam-se cada vez menos interessantes, com a queda dos juros para um patamar de 12% ao ano até dezembro de 2007", disse.
A Bolsa, após quatro anos de alta, terá seu potencial de valorização diminuído no ano que vem, segundo Fábio Colombo, administrador de investimentos. Sua projeção é que o Ibovespa possa ficar estável em 43 mil pontos no final de 2007. "Num cenário otimista o índice poderá chegar a 52 mil pontos. Com pessimismo moderado, ficaria em 35 mil pontos", diz ele, destacando a alta volatilidade desse mercado. (SB)


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