São Paulo, terça-feira, 30 de janeiro de 2001
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Estivadores paralisam o porto de Santos (SP) FAUSTO SIQUEIRA DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS Uma greve de 24 horas deflagrada pelos estivadores paralisou ontem as operações de embarque e desembarque de mercadorias no porto de Santos, o maior do país. A categoria, a maior do porto, com 6.500 homens, desencadeou o movimento às 7h, após a suspensão, pelo sindicato, das escalas de trabalhadores para serviços nos navios. A volta ao trabalho está prevista para a manhã de hoje. A Codesp (estatal administradora do porto) disse que 50 mil toneladas de carga deixaram de ser movimentadas. Dos 16 navios atracados, 8 estavam parados. O protesto é motivado pelo não-pagamento dos reajustes de 4,5% e 3% concedidos pelo TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo), referentes aos dissídios coletivos de 1998 e 1999, respectivamente. O presidente do Sindicato dos Estivadores, Vanderlei José da Silva, disse que a categoria também quer o pagamento do saldo retroativo a essas datas, mas aceita um parcelamento em três vezes. Os empresários do porto, representados pelo Sopesp (Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo), ingressariam ontem no TRT com pedido de dissídio coletivo de greve por considerar a paralisação abusiva. Texto Anterior: Bloqueio à greve custa R$ 840 mi Próximo Texto: Adesão à greve chega a até 90% no Sul Índice |
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