São Paulo, quinta, 30 de abril de 1998

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Mulher é a mais atingida

da Sucursal do Rio

As mulheres aparecem atualmente em maior quantidade entre as pessoas à procura de trabalho.
A taxa de desemprego feminino está em patamares muito superiores à dos homens, em todas as seis regiões pesquisadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O índice de desemprego feminino em março foi de 9,26% entre a PEA (População Economicamente Ativa) formada só por mulheres, contra 7,90%, em fevereiro. Entre os homens, o desemprego cresceu, mas não tanto. As taxas passaram de 7,10%, em fevereiro, para 7,43%, em março.
Homens e mulheres representam 59,6% e 40,4%, respectivamente, da população ocupada.
No primeiro trimestre deste ano, o desemprego entre as mulheres atingiu 8,40%, contra 7,07% para os homens. A taxa feminina foi a pior da série em Salvador, São Paulo, Porto Alegre e no Rio. Estas duas últimas cidades tiveram também o recorde da série de desemprego masculina.
O rendimento médio das pessoas ocupadas, em fevereiro, caiu 1,16% em relação a janeiro, mas cresceu 3,63%, se comparado ao do mesmo mês de 97.
Sobre janeiro, a indústria teve o maior ganho de renda entre os setores (4,08%), seguida de serviços (3,33%). Por ocupação, o maior ganho foi para os trabalhadores por conta própria (4,49%).
O instituto informou que, em março, a maior parte das pessoas ocupadas (59,72%) estava na faixa dos 18 aos 39 anos.
Da população ocupada, 70,95% eram empregadas com ou sem carteira assinada. O restante é composto por empregadores, empregados sem renda ou por conta própria.



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