da Redação

Os principais órgãos que medem o desemprego no país -IBGE e Seade/Dieese- estão registrando elevação das respectivas taxas, mas há diferenças entre elas.
Isso não significa que uma ou outra pesquisa possa estar errada ou manipulada. Há diferenças de abrangência geográfica e de metodologia, principalmente nos conceitos de desemprego.
O IBGE inclui na PEA (População Economicamente Ativa) pessoas com 15 anos ou mais, enquanto o Seade/Dieese considera com 10 anos ou mais (desde que trabalharam ou procuraram emprego).
Além disso, para classificar uma pessoa como desempregada, o IBGE pergunta se ela procurou emprego nos últimos sete dias, enquanto o Seade/Dieese indaga se procurou nos últimos 30 dias.

Conceito

O conceito de desempregado é mais amplo para o Seade/Dieese do que para o IBGE. O primeiro trabalha com conceitos de desemprego oculto por trabalho precário e por desalento.
O IBGE usa o conceito de desemprego aberto (pessoa que trabalhava, foi demitida ou se demitiu, procura emprego e não acha).



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