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Procon aprova medidas para saúde
da Sucursal de Brasília
A proposta do ministro José Serra (Saúde) para ampliar as garantias de atendimento aos usuários
de planos e seguros de saúde agradaram aos representantes de entidades de defesa dos direitos dos
consumidores.
A assessora da direção do Procon paulista, Maria Stella Gregori,
disse que a entrada de Serra na negociação com o Senado foi "positiva", principalmente por seu
compromisso de manter o órgão
regulador dos serviços de medicina privada ligado a seu ministério.
Maria Stella disse que o Procon,
ao contrário de algumas entidades
que congregam usuários de serviços privados de saúde, apóia a regulamentação dos planos e seguros. "Hoje é a lei da selva", disse.
A diretora da Federação das Associações de Renais e Transplantados do Brasil, Neide Barriguelli,
disse que não acha ruim a aprovação do projeto se for feito um
acordo com o relator, senador Sebastião Rocha (PDT-AP). "A gente só radicalizou porque não queria os termos do projeto aprovado
pela Câmara", disse Neide.
Rocha propõe a obrigatoriedade
de realização dos procedimentos
de alta complexidade, como cirurgias cardíacas, o congelamento de
mensalidades aos 60 anos de idade
do usuário, a obrigatoriedade de
realização de transplantes, entre
outras medidas.
Lynn Silver, do Idec (Instituto de
Defesa do Consumidor), também
disse ter visto "pontos positivos"
no depoimento de Serra, como a
possibilidade de edição de uma
medida provisória para ampliar
certos tipos de atendimento.
Mas ela criticou a separação de
planos de atendimento ambulatorial, hospitalar e odontológico.
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