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Marketing marca trajetória fulminante
da Reportagem Local
A trajetória do Excel Econômico
foi meteórica, durou apenas dois
anos. Após meses de negociações
com o Banco Central, em abril de
96 foi anunciado que o Excel assumiria o Econômico.
Em maio do mesmo ano, o novo
banco abriu as portas fazendo
muito barulho. O lançamento da
marca contou com grande investimento em mídia e produtos.
Na época, o banqueiro Ezequiel
Nasser gostava de desafiar os mamutes do sistema financeiro, como Bradesco e Itaú, dizendo que,
em poucos anos, ocuparia uma
posição de liderança.
Para tentar popularizar o banco,
Nasser deu início a uma estratégia
agressiva de marketing.
Em 97, o banco ingressou no patrocínio de grandes clubes de futebol. Primeiro foi o paulista Corinthians, depois o Vitória da Bahia e
o América de Minas Gerais. Milhões foram gastos para colocar o
nome do banco nas camisas dos
clubes, para comprar passes de jogadores e até para pagar os salários dos atletas.
Paralelamente, o banco lançou
produtos considerados agressivos
pela concorrência, como um cheque especial que dá 12 dias sem juros e uma plano de previdência
isento de taxa de administração.
Durante os dois anos de sua existência, o Excel deu sinais de crescimento, mas não foi o suficiente
para enfrentar a concorrência cada vez mais acirrada do sistema financeiro, que começou a sofrer
uma verdadeira invasão de grandes instituições estrangeiras.
Há uma semana, Nasser disse à
Folha que os bancos brasileiros
não ficariam imunes às megafusões que estavam acontecendo nos
Estados Unidos.
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