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BC aprova operação
com banco espanhol
da Sucursal de Brasília
O Banco Central acompanhou as
negociações entre o Bilbao Vizcaya e o Excel-Econômico e aprova a
operação. "Ò BC aplaude e está
feliz com a solução encontrada",
informou ontem a assessoria de
imprensa do órgão.
O Bilbao Vizcaya já tinha obtido
sinal verde do Banco Central para
ingressar no sistema financeiro
brasileiro. O banco espanhol tentou comprar o BCN, mas o negócio não se concretizou.
Depois de finalizadas as negociações, o Bilbao deverá obter nova
autorização formal do BC para ingressar no sistema financeiro.
Fernando Henrique Cardoso deve autorizar a entrada do banco
espanhol no país por meio de decreto, segundo procedimento previsto na Constituição.
O Econômico sofreu intervenção do BC em agosto de 1995 e teve
suas agências fechadas, apesar do
protesto do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA).
A investigação do Banco Central
no banco baiano encontrou mais
de 20 tipos de operações irregulares praticadas quando Ângelo Calmon de Sá ainda era o controlador
da instituição.
Para viabilizar a venda do Econômico ao Excel, o Banco Central
utilizou cerca de R$ 6 bilhões do
Proer (programa oficial de apoio a
fusão de bancos com juros subsidiados), embora houvesse restrições técnicas à operação.
O novo banco foi inaugurado em
maio de 1996 e em agosto do mesmo ano já apresentava prejuízos.
Os problemas eram consequência,
principalmente, da fuga de depositantes.
Do total do Proer, o Excel-Econômico recebeu mais de R$ 750
milhões para cobrir futuros desequilíbrios entre ativos e passivos.
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