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São Paulo, sexta-feira, 30 de maio de 2003

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Interpretação de números fica ao "gosto do freguês"

DA REPORTAGEM LOCAL

"Ao gosto do freguês." A dupla leitura dos indicadores do PIB -crescimento de 2% ou retração de 0,1%- remete à surrada analogia do copo meio cheio ou meio vazio. Depende da ótica de quem os analisa.
"Não existe certo ou errado", diz Paulo Levy, coordenador do grupo de Acompanhamento Conjuntural do Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas).
Ele afirma que, ao se comparar um índice com anos anteriores num país economicamente instável como o Brasil, não se consegue absoluta pureza nos índices.
"Você pode ter crescimento médio de 2% e, na ponta, um resultado negativo de 0,1%. A ponta mostra para onde você está indo", diz Ricardo Carneiro, do Centro de Conjuntura e Política Econômica da Unicamp.
"Isso [a forma de leitura] é uma questão escolástica. O que importa é que os indicadores não são bons", diz o professor Luiz Carlos Bresser Pereira, da FGV-SP.


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