São Paulo, quarta-feira, 30 de novembro de 2005

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice O VAIVÉM DAS COMMODITIES "NÓS AJUSTAMOS" Durante uma reunião em Moscou, entre empresários russos e donos de frigoríficos brasileiros, um russo perguntou sobre a tendência futura dos preços da carne bovina no Brasil. O representante de um dos frigoríficos respondeu de pronto: "A única incógnita é o câmbio, pois o preço interno nós ajustamos". MUDANÇAS A CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) não gostou das mudanças feitas pelo Ministério da Agricultura em documento sobre a rastreabilidade -que vem sendo discutido há vários meses. Segundo o ministério, "nada está definido, e as negociações continuam". VACINAÇÃO São Paulo encerra hoje a vacinação contra a febre aftosa. Já em Mato Grosso, devido ao atraso na chegada das vacinas, a operação foi prorrogada até o dia 10 de dezembro. DEPENDÊNCIA MAIOR Há dois anos, os Estados Unidos importavam US$ 1,1 bilhão em produtos do setor do agronegócio brasileiro. Neste ano, o valor subiu para US$ 1,8 bilhão, e as previsões para 2006 são de US$ 2 bilhões, segundo as mais recentes estimativas do Usda. O Brasil participa com 3% das importações totais dos EUA no setor. CHINA CRESCE MAIS Se o Brasil vem obtendo bons resultados no comércio com os EUA, a situação dos chineses é melhor ainda. A China saiu de exportações de US$ 974 milhões há dois anos para também US$ 1,8 bilhão neste ano. As estimativas são de pelo menos US$ 2 bilhões em 2006, segundo o Departamento de Agricultura dos EUA. MENOR DO ANO O preço do quilo do frango vivo recuou ontem para R$ 1,15 nas granjas paulistas, o menor valor do ano, conforme pesquisa da Folha. Há um ano, os avicultores paulistas recebiam R$ 1,90 por quilo. ABATES O secretário de Defesa Agropecuária, Gabriel Maciel, estima que entre 22 mil e 24 mil animais devem ser sacrificados por causa da aftosa em Mato Grosso do Sul. Os R$ 20 milhões destinados para indenizar os produtores serão suficientes, diz Maciel. PRESSÃO MAIOR Os preços dos produtos agrícolas no atacado voltaram a pressionar a inflação, após longo período em baixa. Os dados do IGP-M mostram que a alta dos agrícolas foi de 0,99% neste mês, após queda de 0,81% em outubro. Texto Anterior: Agronegócio: Procurador quer que PF apure cartel da carne Próximo Texto: Reforma no vizinho: Kirchner vê nova fase; Bolsa e títulos caem Índice

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