DA REPORTAGEM LOCAL

Para fazer investimentos em infra-estrutura, o governo Lula terá de contar com a participação da iniciativa privada, além de recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) e de bancos públicos.
Obter esse apoio não será fácil. Representantes de associações de empresários ouvidos pela Folha informam que existe ainda receio de deslanchar grandes investimentos no país porque a economia está contida.
O que também pode emperrar os projetos de investimento do presidente Lula é o fato de o acordo do FMI (Fundo Monetário Internacional) com o Brasil estabelecer limites para investimentos de bancos públicos em empresas públicas.
A Caixa Econômica Federal, que financia a habitação, por exemplo, está impedida de emprestar dinheiro para mais de 2.000 municípios brasileiros, apesar de estarem com o pagamento em dia, segundo técnicos do banco. Se fossem liberados os recursos para essas cidades, cerca de 500 mil empregos seriam criados, estimam. (CR e FF)

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