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Cota para os têxteis será levada à OMC
do Conselho Editorial
O governo brasileiro exibia ontem a firme convicção de que ganhará, na OMC (Organização
Mundial do Comércio), o direito
de voltar a exportar têxteis para a
Argentina sem as cotas recentemente implantadas pelo vizinho.
Motivo da convicção: o Itamaraty teve acesso à notificação com
a qual a Argentina avisa a OMC da
imposição de cotas e achou "pobre" a argumentação utilizada pelo seu principal parceiro do Mercosul.
Pelas regras do organismo internacional, feita a notificação pelas partes o caso vai para as mãos
do TMB (sigla inglesa de Órgão de
Monitoramento dos Têxteis).
Na prática, funciona como um
tribunal, formado por 11 peritos
(o presidente mais cinco representantes de países exportadores
e cinco dos importadores).
Prazo
O prazo para decisão do organismo da OMC é de apenas 60
dias e a decisão é por consenso,
não por maioria.
Se não houver consenso, a causa
passa imediatamente para o MCS
(Mecanismo de Solução de Controvérsias), uma espécie de corte
suprema no comércio internacional.
A convicção brasileira parte de
números que são diferentes dos
argentinos.
Os parceiros do Mercosul alegam que as exportações brasileiras de têxteis aumentaram 10%,
ao passo que os brasileiros garantem que houve o inverso (queda
de 20%).
(CR)
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