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CAMINHONEIROS
Para a NTC, paralisação ocorreu em pontos isolados do país, sem afetar o transporte de cargas
Greve está pulverizada, diz transportador
FABIANA PEREIRA
da Agência Folha
A NTC (Associação Nacional do
Transporte de Cargas), entidade
representante das empresas
transportadoras, classificou a paralisação de ontem dos motoristas de caminhão como um movimento bastante pulverizado.
A greve foi proposta pelo Sindicato da União Brasileira dos Caminhoneiros, com sede em Minas
Gerais.
Segundo Silvio Patente, assessor
da NTC, a entidade não recebeu
reclamações dos empresários sobre prejuízos e escassez de caminhões como as que ocorreram na
greve nacional de julho, quando o
Movimento União Brasil Caminhoneiro praticamente parou o
transporte de cargas no país por
quatro dias consecutivos.
Os grevistas, segundo informações passadas por transportadoras à NTC, simplesmente pediram ao longo do dia para que os
motoristas deslocassem seus caminhões para áreas de descanso
em postos de gasolina ou pátios.
Na tarde de ontem, de acordo
com a NTC, ocorreram protestos
isolados em Minas Gerais, no Paraná e no Espírito Santo.
No Paraná, ocorreram paralisações em estradas nos municípios
de Cascavel, Pato Branco, Medianeira e Céu Azul.
Nota
Em nota divulgada na Internet,
no site da categoria (http://www.ntc.org.br/), e assinada pelo
presidente Romeu Nerci Luft, a
entidade diz que "julga totalmente impraticável o pleito de reajuste
geral de 65,15% nos fretes" e defende que "num mercado livre e
recessivo, não há a mínima condição de se conceder um aumento
uniforme, geral e indiscriminado".
Além disso, a nota diz que a
"reivindicação ignora negociações já em andamento dentro do
grupo (formado por representantes dos caminhoneiros e do governo) que trata da pauta de reivindicações da última greve".
Ceagesp
A Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do
Estado de São Paulo) informou
ontem que a entrada de produtos
no entreposto da capital paulista
foi "absolutamente normal".
Segundo Stroessner Rodrigues,
da gerência de entrepostos, a Ceagesp só é afetada a partir do terceiro dia consecutivo de uma greve geral dos transportes.
Colaborou a Reportagem Local
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