São Paulo, domingo, 01 de fevereiro de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice Volta à escola "desenferruja" e ajuda a revigorar o currículo Fernando Moraes/Folha Imagem Os colegas Sandra Turchi e Juan Lopez, que atuam em banco e cursaram MBA para atualizar o ccurrículo e conseguir destaque no mercado Reciclagem é saída para se atualizar ou encontrar nova vaga RAFAEL ALVES PEREIRA FREE-LANCE PARA A FOLHA Quando o administrador Juan José Lopez, 46, decidiu cursar pós-graduação em 2001, seu objetivo era a atualização profissional: colocar o currículo em dia com as exigências do mercado. No caso dele, a decisão contou com estímulo da empresa, que sugeriu e financiou o ingresso no MBA. Os fins de semana gastos entre livros e apostilas, no entanto, mostraram-se úteis no ano passado, quando Lopez saiu da indústria química em que trabalhava. O fato de ter um MBA de uma escola conceituada (no caso, a Brazilian Business School, de São Paulo) foi decisivo para a recolocação. "Fiquei menos de um mês desempregado", lembra. Hoje, é gerente operacional no banco Zogbi. Como Lopez, quem quer reciclar conhecimentos e se atualizar deve ter esses objetivos claros na hora de escolher a pós-graduação mais adequada. Teoria e prática O engenheiro Leonardo Macarrão Jr., 40, que atua em São Paulo na área de fabricação de protótipos da General Motors, procurava um curso que aliasse prática e teoria, oferecendo, de quebra, um título acadêmico. Optou pelo mestrado profissional em engenharia automotiva da USP. Os mestrados profissionais foram regulamentados pela Capes em 1998 e se destinam aos que desejam obter um título acadêmico "stricto sensu" sem abrir mão do contato com o mercado. Assim como o mestrado acadêmico, que é mais direcionado à pesquisa, o curso concede título de mestre. A diferença é que está voltado para a aplicação prática dos conhecimentos. O trabalho final costuma ser relacionado à atividade profissional do aluno. Dependendo da área escolhida, os programas on-line (à distância) são uma alternativa. "Escolhi o curso de moda e comunicação da Universidade Anhembi Morumbi [em São Paulo] porque era o mais adequado ao que eu queria. Mesmo morando no Rio, pude estudar pela internet", conta a carioca Diana Galvão, 38, que trabalha como editora de um site de moda desde que terminou a pós. Texto Anterior: Pós-graduação foca mercado ou meio acadêmico Próximo Texto: Iniciativa rende dividendos para pós-graduandos Índice

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