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Iniciativa rende
dividendos para
pós-graduandos
FREE-LANCE PARA A FOLHA
O profissional que faz um
diagnóstico claro de sua carreira e decide cursar uma pós-graduação para se reciclar é, em
geral, bem-visto pelas companhias empregadoras.
"O mercado valoriza o profissional objetivo, que sabe aonde
quer chegar", argumenta Karin
Parodi, sócia da consultoria
Career Center. Por esse motivo,
especialmente entre empresas
que subsidiam cursos, ganha
pontos o profissional que assume o controle e dita os rumos
de sua própria carreira.
Segundo especialistas ouvidos pela Folha, quem demonstra interesse em crescer na profissão é visto como um profissional dinâmico e sai na frente
no momento de receber aumentos ou promoções.
A administradora Sandra
Turchi, 35, é exemplo disso. Segundo ela, a busca por atualização permanente foi essencial
para a sua carreira. Em 11 anos
de profissão, graduou-se, fez
pós em marketing e um MBA.
"Embora já tivesse uma boa
formação, sentia que ter um
MBA tinha se tornado uma
obrigação", explica ela.
Em algumas situações, a própria empresa pode sugerir que
o colaborador faça a pós-graduação. O objetivo é evitar que
funcionários-chave fiquem defasados e comprometam o rendimento da equipe ou do setor.
A necessidade da especialização é discutida entre o funcionário e seu chefe durante as
avaliações periódicas. As empresas aproveitam o momento
para ver quais os pontos deficientes e quais as áreas em que
o profissional tem potencial
para crescer e se destacar.
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