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São Paulo, domingo, 02 de fevereiro de 2003

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Poucas empresas prevêem repor perda total com inflação em 2003

DA REPORTAGEM LOCAL

De que forma as empresas pretendem lidar com os reajustes salariais em 2003? Segundo um estudo realizado pela consultoria Hewitt, a possibilidade de reajustes que reponham a inflação varia conforme a data-base.
Das empresas cujos acordos já vencem no primeiro semestre do ano, dois terços esperam reposição próxima à inflação, enquanto o restante prevê acordos um pouco abaixo desse índice.
Já entre as firmas com acordos no segundo semestre (que concentram categorias como bancários, metalúrgicos, químicos e farmacêuticos), o percentual das que acreditam que irão reajustar abaixo da inflação sobe para 40%.
"Foi um comportamento atípico e nos chamou a atenção. A impressão é de que se teme a pressão dos sindicatos, motivados pelo governo Lula", diz a sócia-diretora Andréa Huggard-Caine Heti.
Ela afirma que a maioria das empresas está "realmente preocupada com o fator inflação". "Muitas reviram seus índices após a inflação registrada no final do ano."
A pesquisa revela que 37% das companhias entrevistadas aumentaram suas projeções de inflação para 2003. Manter a projeção original foi a decisão tomada por 7% delas, enquanto 17% estudam novo índice e 37% ainda não fizeram nenhuma revisão.
Com os valores revistos, a nova projeção média de inflação ficou em 8,4%, superando os 7,4% previstos antes das eleições.



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