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São Paulo, domingo, 02 de março de 2003

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Estatais também têm "corporativas"

FREE-LANCE PARA A FOLHA

As universidades corporativas não são iniciativas apenas de empresas privadas. Grandes companhias públicas como Petrobras e Caixa Econômica Federal têm projetos de cursos específicos para suas necessidades com o objetivo de atingir melhores resultados.
A diferença é que as universidades das estatais administram orçamentos muito maiores do que os da iniciativa privada e, por seu caráter nacional e amplitude de atividades, atingem uma quantidade de alunos bem superior à das instituições privadas.
A universidade da CEF, por exemplo, serve a 55 mil funcionários, ministrando cursos que vão desde aulas de idiomas a pós-graduações "lato" e "stricto sensu". O orçamento do projeto da CEF é de R$ 35 milhões anuais, e o objetivo é aumentar o número de áreas atingidas pela iniciativa.
"Nossa meta é desenvolver os conhecimentos para impulsionar os nossos resultados e, para isso, precisamos investir bastante ainda em tecnologia", avalia Márcia Guedes, 41, gerente nacional de recursos humanos da CEF.
A Petrobras é outro exemplo de estatal com grande presença no mercado que apostou nos resultados da universidade corporativa. Oferece 900 cursos que, segundo a sua coordenação, atingem um terço dos seus 36 mil empregados em todo o país.
Mas as metas da Petrobras não se restringem aos resultados imediatos que podem ter nos balanços financeiros da estatal. Os cursos da empresa vão desde o ensino fundamental até mestrados e doutorados. O orçamento da universidade corporativa chegou aos R$ 50 milhões em 2002.
"O objetivo maior da iniciativa é garantir a preparação dos funcionários e criar condições para que novos projetos sejam elaborados", diz Murillo Cesar Brandão, gerente da universidade.


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