São Paulo, domingo, 02 de junho de 2002

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"Caçador" não busca só executivos

FREE-LANCE PARA A FOLHA

As necessidades que surgem nas empresas às vezes são tão específicas que requerem uma verdadeira caça ao profissional ideal.
Desde 2000, a procura por serviços de "headhunting", focados em executivos de alto escalão, cresceu pelo menos 50%, mas tem diminuído devido às turbulências do mercado desde o ano passado, de acordo com Denys Monteiro, 32, vice-presidente-executivo da Asap Executive Recruiters.
Além de ter boa formação e experiência no currículo, o que aumenta a visibilidade de um profissional aos olhos do "caçador" é atuar em empresa importante em seu segmento, ter orientação para resultados, saber lidar com pessoas e acumular realizações.
Renato Catrib, 32, diretor de RH e administração da Bureau Veritas na América Latina, conta que já foi alvo de "headhunters" em duas ocasiões e em ambas trocou de emprego. "Adoro o que faço e acho que isso se reflete em resultados, o que acaba virando uma espécie de propaganda", afirma.
A prática pode se estender a cargos técnicos e de média gerência. "Tenho vagas com salários de R$ 2.000 a R$ 20 mil, do vendedor ao gerente de vendas", diz Renata Bezerra, 45, da H2 Head Hunting.


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