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São Paulo, domingo, 07 de dezembro de 2003

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Jovem segue pai e irmão em fábrica

FREE-LANCE PARA A FOLHA

"Queria muito fazer aprendizagem. Meu pai passou por esse mesmo processo", conta Gustavo Souza, 16, que se dedica à mecânica de usinagem na escola de aprendizes da Bosch em Campinas. "Eu sugeri, mas não o pressionei a se inscrever", afirma o pai, Paulo Souza, 41, gerente de assistência técnica da empresa.
O caso não é isolado. A aprendizagem "por herança" é bastante comum. Algumas empresas até dão prioridade a filhos e sobrinhos de funcionários. Viviane Cavalcante Zau, 17, aprendiz do curso de processo em manufatura da Volkswagen, conta que o pai e o irmão, que trabalham na montadora, a influenciaram. "Mas, depois que a gente conhece, continua por paixão mesmo", declara.
Thiago Teixeira de Souza, 16, do curso de aprendizagem em offset do Senai, também está seguindo os passos do pai, que foi aluno da instituição e trabalha na área. Mas sua meta não é seguir carreira como gráfico. Ele planeja alcançar a independência financeira para então se dedicar à licenciatura.



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