São Paulo, domingo, 9 de agosto de 1998

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Morosidade do sistema chega às calçadas

da Reportagem local

As filas nas portas dos prédios das juntas de conciliação e julgamento, reunindo trabalhadores, advogados e representantes das empresas, mostram a quantas andam os processos trabalhistas.
A advogada Ana Rosa Fernandes, 24, diz que chega a pegar a mesma fila até cinco vezes por dia. "Os advogados têm vários clientes, e, às vezes, as datas coincidem."
Para ela, faltam funcionários e juízes. Segundo o TRT de São Paulo, há meses em que um juiz julga 40 casos por dia, em média.
O advogado Otávio Bueno Magano, 70, professor da USP (Universidade de São Paulo), defende a criação de outras formas de avaliação e julgamento dos processos.
"Nos EUA, existem associações pagas pelas partes interessadas que dispõem de árbitros para julgar os casos trabalhistas. Isso agiliza a resolução dos processos."



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