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Morosidade do sistema chega às calçadas
da Reportagem local
As filas nas portas dos prédios
das juntas de conciliação e julgamento, reunindo trabalhadores,
advogados e representantes das
empresas, mostram a quantas andam os processos trabalhistas.
A advogada Ana Rosa Fernandes, 24, diz que chega a pegar a
mesma fila até cinco vezes por dia.
"Os advogados têm vários clientes,
e, às vezes, as datas coincidem."
Para ela, faltam funcionários e
juízes. Segundo o TRT de São Paulo, há meses em que um juiz julga
40 casos por dia, em média.
O advogado Otávio Bueno Magano, 70, professor da USP (Universidade de São Paulo), defende a
criação de outras formas de avaliação e julgamento dos processos.
"Nos EUA, existem associações
pagas pelas partes interessadas
que dispõem de árbitros para julgar os casos trabalhistas. Isso agiliza a resolução dos processos."
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