São Paulo, domingo, 10 de maio de 2009

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Comunicação reduz ansiedade em meio a fusões e turbulências

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Mesmo as organizações que não sentiram o impacto da crise econômica têm de gerenciar a ansiedade dos empregados.
Na Chemtech, consultoria e prestadora de serviços em engenharia e tecnologia da informação que faz parte da Siemens, alguns funcionários questionaram a empresa sobre a importância do seu trabalho.
"No fundo, eles queriam saber se sua posição era imprescindível e se seus empregos estavam garantidos", analisa o diretor-geral, Luiz Rubião.
Para combater o clima de ansiedade, a empresa reforçou a comunicação e usou seus canais de diálogo para mostrar os resultados. "Depois de uma sequência de eventos positivos, as pessoas ficaram mais tranquilas", diz o executivo.
A fabricante de tubos e conexões Amanco também estava indo bem, mas tomou providências para gerenciar a inquietação.
De acordo com a gerente de comunicação corporativa, Yazmín Trejos, teve papel importante o estabelecimento de um calendário de reuniões para resolução de dúvidas.
Após o início da crise, o Grupo Pão de Açúcar emitiu um comunicado oficial sobre o que estava acontecendo e como analisava a situação.
"Fizemos um material com o histórico e a explicação de conceitos, como "subprime'", afirma a diretora-executiva de RH, Claudia Elisa Soares.

Fusões
A seguradora Chubb teve de lidar não só com a crise mas também com mudanças no mercado, como as fusões do Banco Real com o Santander e do Unibanco com o Itaú, alguns de seus clientes.
"Comunicamos que não faríamos demissões, mas reforçamos a contrapartida necessária de aumentar a produtividade", relata Acácio Queiroz, presidente da filial brasileira.


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