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São Paulo, domingo, 14 de dezembro de 2003

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Atividades paralelas mantêm grupo

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Antes de se tornar um dos encenadores mais conceituados do Brasil, Antônio Araújo, 37, também foi ator. E participou de propagandas do McDonald's e do Guaraná Antarctica.
Hoje apenas atuando como diretor do grupo Teatro da Vertigem, o artista e professor da USP é um dos criadores da "trilogia bíblica" ("O Paraíso Perdido", "O Livro de Jó", "Apocalipse 1,11"), bem-sucedidas peças encenadas em espaços não-convencionais -uma igreja, um antigo hospital, um presídio desativado.
Ao lado das inquietações artísticas despertadas, a questão da sobrevivência econômica dos membros do grupo é das mais intrigantes. Como viver de temporadas tão esporádicas, para públicos reduzidos? "Eles fazem outros espetáculos, dão cursos. A [atriz] Luciana Schwinden vende bolsas. Eu ainda espero viver desse tipo de teatro. Não digo viver luxuosamente, é claro", afirma Araújo.


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