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São Paulo, domingo, 17 de agosto de 2003

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AULAS PARTICULARES

Estudante com pressa busca exclusividade

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Para quem tem condições de pagar, a aula particular pode ser uma das melhores opções para acelerar o aprendizado de uma língua e direcionar o curso de acordo com cada interesse.
Ana Carolina García Ferreiras, presidente da Apeesp (Associação de Professores de Espanhol do Estado de São Paulo), diz que os alunos aprenderam a ser exigentes e a buscar referências de escolas, métodos e professores.
Em todo caso, ela aconselha: "Para saber se o professor é ou não confiável do ponto de vista da qualificação, é bom lembrar que não basta ser nativo. O importante é saber há quanto tempo e onde o professor dá suas aulas e se possui uma habilitação para isso".
Segundo o professor de inglês do Senac-SP Lucas Lima, o perfil do aluno que faz aula particular é bem definido: "Ele tem um objetivo muito claro e a curto prazo". Esse tipo de aluno, diz ele, exige muito. "O professor tem de ser também um ator, assumir várias personalidades", afirma.
A australiana Melinda Beeautilio, 29, há cinco anos no Brasil, tem 30 alunos, na maioria executivos. Sua maior dificuldade, diz ela, é mantê-los motivados, "pois o curso não tem certificado".
Essa modalidade de aprendizado custa, em média, 30% mais do que um curso tradicional, mas, na maioria dos casos, dispensa a locomoção do aluno. Outra opção para quem tem interesses específicos é o "open learning", do Senac, curso em que o docente elabora programação direcionada para cada aluno. (RGV)


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