São Paulo, domingo, 17 de outubro de 2004

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"Aula remota" agiliza estudos de "estrangeiros"

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Pelo menos uma característica é comum às mais renomadas escolas de negócios do Brasil: a corrida por mecanismos de ensino a distância complementares às tradicionais aulas presenciais, com carteiras e quadro negro à disposição.
Trabalhos em grupo concretizados por meio de listas de discussão e seminários realizados por teleconferência são algumas das práticas que viabilizam a aprendizagem de quem não pode se deslocar da cadeira no escritório para o banco escolar diariamente.
Na FGV, existe até um braço digital da escola, o "FGV Online". que desdobra em diversos produtos os conhecimentos produzidos na instituição. A modalidade é usada para treinamentos corporativos e como extensão aos programas de MBA da rede. O aluno recebe um CD-ROM contendo o conteúdo teórico, vídeos que fazem parte das tarefas do curso e manuais em vídeo. A prova final e três seminários são presenciais.
O Ibmec lança mão do ensino a distância para ensinar contabilidade, matemáticas aplicada e financeira e métodos de pesquisa. Exercícios, avaliações e plantões de dúvidas são 100% on-line.
James Wright, diretor do MBA executivo da FIA-USP, afirma que a evolução tecnológica favorece as escolas nacionais na briga por alunos. "O conteúdo [brasileiro] é semelhante [ao das escolas estrangeiras], e hoje, com a internet, a capacidade de atualização é idêntica", argumenta ele.
A internet de banda larga viabiliza o contato, direto da sala de aula, de alunos do MBA da universidade de Pittsburgh com seus escritórios de trabalho.
Segundo dados do MEC, cerca de 43 mil estudantes brasileiros de pós-graduação fizeram cursos a distância em 2002. (JG)


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