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São Paulo, domingo, 20 de abril de 2003

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Pesquisa ajuda a detectar cursos com conteúdo

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Para quem nunca fez um curso por meio do "e-learning", os especialistas recomendam cautela. "Existem muitas instituições renomadas, mas há também as picaretas", afirma Fredric Litto, da Abed. Por isso o site www.abed.org.br dá algumas dicas. "Um bom indicador de qualidade é ver se o curso tem mais de um ou dois anos e se a instituição é de "notório saber'", afirma.
A legislação brasileira, segundo o secretário João Carlos Teatini de Souza, exige que os cursos que expedem certificados tenham momentos presenciais.
Se o curso for universitário, o interessado pode consultar o site da secretaria para verificar se tem autorização do Ministério da Educação (veja na pág. 3). Se for de especialização, o principal é se informar sobre o currículo da instituição e conversar com os egressos. "Não há ainda uma legislação sobre esse tipo de curso, mas estamos discutindo o assunto."

Retorno
Carlos Alberto Fanelli, gerente da Boucinhas & Campos Educação, diz que é importante medir o retorno do investimento para a implantação do "e-learning". Essa mensuração, no entanto, não pode levar em conta somente a dimensão financeira. "Esse é apenas um dos aspectos." Há que se avaliar também a satisfação do usuário. Para isso, é importante que o sistema de treinamento conte com uma tutoria, por exemplo, para dar suporte, medir o desenvolvimento do aprendizado e manter a interação humana.

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