S?o Paulo, domingo, 29 de agosto de 2010

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FOCO

"Não encontrava meu chefe, deixei recado com o colega"

DE SÃO PAULO

Há um ano e meio anos, a empresa na qual o orçamentista José Roberto Machado trabalhava passava por momento de crise.
O volume de trabalho diminuiu, o que deixou os empregados apreensivos.
"Houve alguns cortes e não sabíamos até quando a situação continuaria", diz.
Ele resolveu sair em busca de outro emprego. Algumas semanas depois, foi chamado para uma nova posição.
Não conseguia, no entanto, encontrar seu chefe -tampouco tinha o número de seu celular- para comunicá-lo da decisão.
"Como eu não era registrado, deixei um recado com um colega e disse que passaria lá no dia seguinte", afirma.
Segundo ele, não teve tempo de procurar os chefes anteriores para oficializar a saída nos dois primeiros dias.
Mas, no terceiro dia na nova empresa, o gestor anterior chamou-o para uma conversa. Acertaram um salário um pouco maior e ele foi registrado como celetista.
Na volta para o departamento, os colegas brincaram que ele havia "fugido". Mas o retorno foi "numa boa", diz.


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