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FOCO
"Não encontrava meu chefe, deixei recado com o colega"
DE SÃO PAULO
Há um ano e meio anos, a
empresa na qual o orçamentista José Roberto Machado
trabalhava passava por momento de crise.
O volume de trabalho diminuiu, o que deixou os empregados apreensivos.
"Houve alguns cortes e
não sabíamos até quando a
situação continuaria", diz.
Ele resolveu sair em busca
de outro emprego. Algumas
semanas depois, foi chamado para uma nova posição.
Não conseguia, no entanto, encontrar seu chefe
-tampouco tinha o número
de seu celular- para comunicá-lo da decisão.
"Como eu não era registrado, deixei um recado com um
colega e disse que passaria lá
no dia seguinte", afirma.
Segundo ele, não teve tempo de procurar os chefes anteriores para oficializar a saída nos dois primeiros dias.
Mas, no terceiro dia na nova empresa, o gestor anterior
chamou-o para uma conversa. Acertaram um salário um
pouco maior e ele foi registrado como celetista.
Na volta para o departamento, os colegas brincaram
que ele havia "fugido". Mas o
retorno foi "numa boa", diz.
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