São Paulo, quinta-feira, 01 de junho de 2000
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Ortopedista

"Fumo esporadicamente. Em momentos de euforia, quando saio para beber com amigos, ou de estresse. Comecei na adolescência, na onda de colegas. Mas não fumei direto, sempre teve épocas em que parei. Nunca fui de comprar pacote de cigarro. Vai muito do humor, brinco que sou um fumante social.
Há um tempo atrás morreu o meu cunhado. Naquela época fumei bastante, de 10 a 15 cigarros por dia. Quando isso acontece, o cheiro da fumaça e o gosto dele na boca acabam me incomodando, então paro.
Quero largar o cigarro definitivamente porque acho que não é legal para a saúde. Além disso, fumar é incompatível com a imagem do médico que vende a idéia de saúde. Fica contraditório. Acho que falar que o cigarro faz mal não influencia tanto as pessoas. Não é decisivo. Senão não teria tanto médico fumando. Mesmo assim, acho que a informação ajuda." José Antônio Borja Ribeiro Lima, 36, fumante esporádico.


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