São Paulo, quinta-feira, 08 de setembro de 2005
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CORREIO

"A matéria "Risco à flor da pele" (1º/9) é, inqüestionavelmente, de grande valia aos profissionais sérios de acupuntura, a não ser por um porém: nela foram citados três profissionais aptos a exercer a acupuntura (médicos, dentistas e veterinários). Quero esclarecê-los que o fisioterapeuta é devidamente habilitado e reconhecido por lei federal de seu conselho (Coffito e Crefito-3) como especialista em acupuntura, desde que tenha cursado essa especialidade com carga horária mínima de 1.200 horas"
Trycia Franco Zaninari

Resposta da jornalista: a reportagem não afirmou que apenas médicos, dentistas e veterinários podem exercer acupuntura. Apenas citou que existe um movimento que defende isso.

"Hoje a acupuntura é uma especialidade de várias áreas da saúde, entre elas a fisioterapia, a enfermagem e a biomedicina. Vale lembrar que a fisioterapia foi a primeira classe a regulamentar a acupuntura no Brasil, desde 1985."
William Kenny Yoshida

"Quanto à matéria sobre acupuntura, concordo com os excelentes profissionais mencionados quanto aos cuidados no uso desta técnica. Porém, faço uma ressalva: o texto, na sua maioria, foi direcionado, mostrando que só quem é médico tem capacidade para fazer a acupuntura. Ora, erros médicos são tão frequentes quanto os erros em qualquer profissão, mais graves ainda, pois lidam com a saúde, mas a corporatividade da classe se protege. A medicina tradicional chinesa concebe o ser vivo como um sistema de energia em equilíbrio dinâmico com o meio ambiente, holístico, um processo cíclico, dialético, que, quando em desequilíbrio, causa o adoecimento."
Ana Maria M. Monéa

"Muito oportuna a matéria "Perigo na Ponta da Agulha", que mostra que o acupunturista deve ter formação adequada para não cometer erros, como um bom curso de anatomia, de preferência voltado à acupuntura. Quanto à questão das agulhas em pontos da orelha, gostaria de ressaltar que o maior problema é que a maioria das agulhas vendidas para esse fim não são esterilizadas e o problema desaparece se assim o forem. Resta, então, que os profissionais adquiram apenas agulhas esterilizadas adequadamente ou utilizem autoclave para esse fim."
Prof. Dr. Paulo Luiz Farber


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