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São Paulo, quinta-feira, 10 de julho de 2003
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poucas e boas

Novas opções ajudam a rejuvenescer o rosto

DA REPORTAGEM LOCAL

Reduzir o impacto do envelhecimento nos contornos e na superfície do rosto é a promessa de dois produtos que começam a ser usados no Brasil. Os novos implantes -um para preenchimento e outro para sustentação- devem ser aplicados em consultório médico.
O Aquamid é indicado para pessoas com rugas e marcas de expressão profundas e depressões causadas pela perda de gordura (lipodistrofia facial), explica a dermatologista Andréa Serra Rodrigues, que ministrou um curso sobre o produto durante o 15º Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológica, realizado no início deste mês, em Gramado (RS). Ele também pode ser usado para suavizar cicatrizes afundadas e "covinhas".
Ao contrário do ácido hialurônico, também usado para preenchimento, o Aquamid tem ação permanente. Por ser definitivo, Rodrigues aconselha a aplicação de pequenas quantidades de cada vez. O "acabamento", se necessário, pode ser feito com o ácido hialurônico, que precisa ser reaplicado -geralmente a cada três meses.
A nova formulação do New Feel, lançada em maio, na Suíça, também exige reaplicações a cada três anos. Esse implante é feito à base de ácido polilático, substância que compõe os fios de sutura usados em cirurgia. "O New Feel faz uma rede de fibras embaixo da pele, uma trama que dá sustentação ao tecido", explica a dermatologista Patrícia Rittes. Por isso ele é indicado para corrigir a lipodistrofia facial e para minimizar a flacidez, as rugas, os sulcos e as cicatrizes de acne.
Segundo Rittes, o New Feel provoca um pequeno inchaço. Quem opta pelo Aquamid, além de também enfrentar um pouco de inchaço, não pode se expor a frio ou calor intensos durante duas semanas, explica Rodrigues. Cada aplicação de Aquamid custa de R$ 1.200 a R$ 2.000; já uma aplicação de New Feel sai por aproximadamente R$ 1.500.
(CRISTINA CAROLA)


Noite em claro
Jogar videogame ou fazer alguma tarefa no computador pouco antes de ir para a cama pode causar insônia. Pesquisadores da Universidade Akita (Japão) observaram que o brilho do monitor pode alterar o relógio biológico, pois reduz a produção de melatonina, substância associada ao ciclo do sono.


Dormir para aprender
Tirar uma soneca diurna, de 60 a 90 minutos, melhora a capacidade de aprender. Em estudo da Universidade Harvard (EUA), pessoas que dormiram profundamente -entraram na fase do sono conhecida como REM (movimento rápido dos olhos, na sigla em inglês)- antes de aprender uma nova tarefa apresentaram melhor desempenho que aquelas que não dormiram.


Para os pais
Explicar como funciona a mente de um portador de dislexia e as dificuldades causadas por esse transtorno de aprendizagem é um dos objetivos de "A Vida Secreta da Criança com Dislexia" (214 págs., R$ 39, ed. M. Books, tel. 0/xx/11/3168-8242). O livro foi escrito pelo psicólogo americano Robert Frank, cuja dislexia só foi diagnosticada quando ele estava na faculdade.


À prova de esquecimento
Brasileiras que se atrapalham com a pausa mensal na ingestão do anticoncepcional -necessária para que ocorra a menstruação- contam com uma nova opção. A embalagem da Mínima, pílula lançada neste mês, possui 28 comprimidos: 24 contêm hormônio e quatro são inertes. Assim, a mulher pode tomar a pílula ininterruptamente e continuar menstruando.


Discutindo a depressão
O Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, em São Paulo, promove amanhã, 11/7, às 13h, uma palestra gratuita, seguida por debate, sobre a relação entre as pessoas com depressão e seus familiares. As vagas são limitadas, e os interessados devem se inscrever pelo tel. 0/xx/11/3069-6648.


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