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Como cada droga interfere na rotina do funcionário
Álcool
Os efeitos físicos vão de sensação de moleza e cansaço e dificuldade para se concentrar a dor de cabeça e
enjôo, entre outros. Além disso há desconforto também para quem trabalha
ao lado. O álcool é responsável por
grande parte dos acidentes de trabalho
que acontecem após o almoço. Quem
usa essa droga tende a ser inquieto, ansioso e, às vezes, agressivo quando
quer beber e não pode. Os médicos alertam para o perigo da cultura do "happy
hour": recorrer à bebida para relaxar
após o expediente pode levar à dependência. O álcool é ainda um dos grandes responsáveis pelo absenteísmo na
segunda-feira: a pessoa bebe muito no
final de semana e não consegue encarar o trabalho por causa da ressaca.
Cigarro
Aproximadamente a cada
30 minutos, o fumante começa a apresentar sintomas sutis de abstinência,
como irritabilidade, inquietação, ansiedade e queda na concentração. É comum que ele conviva com esses sintomas o dia todo, livrando-se deles só ao
acender um cigarro. Outra decorrência
do vício é a queda na produtividade. A
maioria das empresas hoje oferece os
"fumódromos", que protegem os não-fumantes. Contudo, toda vez que vai
fumar, o funcionário perde pelo menos
dez minutos de trabalho, sem contar o
tempo que leva para voltar a se concentrar. Quem fuma também tende a sentir menos disposição e faltar mais ao
trabalho por doença, em consequência
da queda de resistência, por exemplo.
Maconha
Quando retoma suas atividades, quem usa maconha tende a ficar desatento, disperso e com dificuldade para realizar tarefas mais complexas ou para processar várias informações ao mesmo tempo. Esses efeitos
podem acometer também o usuário de
final de semana e ainda com mais intensidade quem consome um cigarro
de maconha todo dia. Segundo os médicos, a capacidade de concentração fica comprometida durante dois ou três
dias posteriores ao uso. Quem consome
a droga três vezes por semana, pelo
menos, pode apresentar menor motivação no dia-a-dia.
Cocaína
Em geral, usuários de cocaína tendem a ficar instáveis mentalmente, apresentando comportamento mais impulsivo e irritadiço. O consumo
no trabalho pode deixar o usuário muito eufórico em uma reunião, agressivo
em outra e, não raro, deprimido após o efeito do entorpecente.
Fontes: Arthur Guerra e Ronaldo Laranjeiras, psiquiatras
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