São Paulo, quinta-feira, 15 de agosto de 2002
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poucas e boas

Técnica menos invasiva para rugas

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Uma nova técnica de cirurgia plástica para eliminar rugas na testa e excesso de pele no pescoço (a popular papada) é menos invasiva, e a recuperação é mais rápida que no método tradicional.
O procedimento utilizado é a videoendoscopia. Para remover as rugas da testa, três pequenas incisões de cerca de 1,5 cm cada uma são feitas no couro cabeludo. Uma microcâmera é inserida pelo corte e usada para guiar o médico. Os instrumentos cirúrgicos entram pelas outras duas incisões. No pescoço, os cortes são feitos abaixo do queixo. "A cirurgia por meio de videoendoscopia demora cerca de uma hora e meia. A tradicional leva de duas a três horas", explica a cirurgiã plástica Cristina Pires de Camargo, que fez um curso sobre o método nos Estados Unidos. "Como o tempo de cirurgia é menor e o procedimento é menos invasivo, o pós-operatório é mais tranquilo, e a cicatriz é bem menor", afirma a médica.
A cirurgia tradicional para remover rugas na testa é feita por meio de uma incisão no couro cabeludo que vai de orelha a orelha. E, nesse procedimento, a pele é puxada para eliminar as rugas. Por isso a linha do couro cabeludo é puxada para trás, e a testa acaba ficando mais ampla. "Em pessoas que já têm uma testa grande, esse aumento é perceptível", diz Camargo. A cirurgia por videolaparoscopia não apresenta esse efeito.
Segundo a médica, essa técnica já é bem difundida nos Estados Unidos, mas, no Brasil, ela está apenas começando. "Cirurgias estéticas que são minimamente invasivas é uma tendência que tem se observado no mundo todo. Aqui essa tendência começa agora."
A técnica é indicada para pessoas com mais de 40 anos com flacidez no pescoço e rugas na testa. "Não é indicada para pessoas com muito excesso de pele, principalmente no pescoço e na maçã do rosto", diz ela.
Além disso, a intervenção deve ser realizada preferencialmente em hospitais e requer anestesia geral ou local, segundo a determinação do médico.
(GABRIELA SCHEINBERG)

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Hormônio que sacia Pesquisa feita no Hospital Hammersmith (Reino Unido) identificou um hormônio que poderá ajudar a combater a obesidade. Produzido quando os alimentos passam pelo intestino, o petide YY3-36 (PYY) "avisa" ao cérebro que a pessoa já comeu o suficiente. No estudo, os voluntários que tomaram injeções de PYY antes das refeições reduziram o consumo de calorias em até 33%.

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