São Paulo, quinta-feira, 17 de maio de 2001
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A cozinha da Idade Média ao fast food

O cardápio do banquete oferecido ao ex-presidente norte-americano Bill Clinton por Fernando Henrique Cardoso, durante visita ao Brasil em 97, incluía hambúrguer de pombo, "foie gras" (fígado de pato ou ganso) e molho de jabuticaba. Informações como essa, que aguçam a curiosidade e as papilas gustativas, estão espalhadas pelas 144 páginas do livro "A História da Gastronomia" (R$ 12), da Editora Senac (à venda apenas na editora, tel. 0/ xx/21/537-1169, ramal 2163).
A obra narra a história da gastronomia no mundo e no Brasil. Ensina que a culinária chinesa é uma das mais variadas do mundo, com 308 maneiras de preparar um pato e 210 de fazer um frango. E que o menu de jantares franceses na Idade Média incluía receitas muito estranhas, como caldo de cavalo, espetinho de fígado de cachorro, guisado de gato ao champignon e até ensopado de rato.
O Brasil não fica de fora do rol de informações histórico-gastronômicas curiosas, como a de que o tomate cru só passou a ser saboreado em 1940, quase cem anos após ter chegado ao país. Ou que, entre os indígenas, só as mulheres cuidavam da lavoura do amendoim porque acreditava-se que a presença do homem estragaria a produção.
Ao fim de cada capítulo, testes de múltipla escolha verificam se as informações passadas foram apreendidas.


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