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Físicos são descrentes
A esperança dos adeptos
da criogenia está na nanotecnologia, estudo de mecanismos do tamanho de
moléculas capazes de
atuar dentro das células.
A possibilidade de levar
medicamento a cada célula isoladamente para tratar de doenças como o
câncer, por exemplo, é vista pelos defensores da
criogenia como um avanço para recuperar as células congeladas e reanimar
um corpo. No entanto
cientistas não partilham
da mesma opinião.
Para o físico Alaor Silvério Chaves, coordenador
do Instituto de Nanociência do Milênio, do Ministério da Ciência e Tecnologia, a reanimação de
corpos não é uma possibilidade que a ciência atual
vislumbre. "Reparar todas
as células de um corpo e
depois trazê-lo de volta é
uma utopia", diz o físico.
O médico geneticista
Walter Pinto Júnior, professor da Unicamp, também desdenha da hipótese de descongelar pessoas.
Para o médico, a ciência
está muito longe dessa
prática. "Não há nenhuma base científica para o
congelamento. O que pode ser feito é preservar alguns tecidos e órgãos para
a doação futura."
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