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São Paulo, quinta-feira, 20 de fevereiro de 2003
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Leite e náuseas
"Desde pequeno, sinto ânsia de vômito quando bebo leite. Por que isso ocorre comigo? É normal?"
Luis Felipe Savio Pires, Marília, SP

Vários fatores podem provocar aversões alimentares, "especialmente os relacionados à esfera emocional", diz o hepatologista Edison Roberto Parise, do pronto-atendimento do hospital Sírio Libanês (SP). "Forçar a criança a ingerir determinados alimentos, por exemplo, pode causar repugnância a esse mesmo alimento na vida adulta." No caso do leite, porém, há causas orgânicas, como alergia a leite de vaca ou intolerância à lactose (açúcar do leite). "Quem é intolerante à lactose apresenta excesso de gases e distensão abdominal, podendo ter diarréia e náuseas", explica o médico. Essas pessoas devem excluir leite e derivados da alimentação. O leite comum pode ser substituído por leite-de-soja ou por leite com baixo teor de lactose.


Queda de cabelo
"Quando lavo meu cabelo, que é ondulado, ele cai. Basta molhar e puxar, que sai uma grande quantidade de fios. O que fazer para acabar com essa queda?"
Aparecida Garcia, São José do Rio Preto, SP

O ciclo de vida de um fio dura, em média, três anos. Depois disso, o fio cai naturalmente. "Possuir cabelos ondulados não é causa de queda, a não ser que a pessoa esteja danificando os fios ao usar métodos agressivos para alisá-los", diz a dermatologista Jane Tomimori-Yamashita, coordenadora científica da Soc. Bras. de Dermatologia -Regional São Paulo. Segundo ela, uma das causas mais comuns de queda de cabelo é o eflúvio telógeno: muitos fios caem cerca de três meses após algum trauma, como estresse, cirurgia etc. Nesse caso, mesmo sem tratamento, novos fios nascem rapidamente. Outra causa frequente é a seborréia, que deve ser controlada com xampus específicos.


Retirada de amígdalas
"Em que casos a cirurgia de amígdalas é indicada? Existe um tratamento não-cirúrgico eficaz quando o órgão apresenta hipertrofia e criptas?"
Cassiano Brodbeck Chaves, Curitiba, PR

Existem vários casos em que é aconselhável retirar as amígdalas, explica a otorrinolaringologista Estelita Betti, do hospital Albert Einstein (SP): quando as infecções são frequentes (quatro a cinco vezes por ano), agudas e de difícil controle; se o paciente apresenta halitose (mau hálito), provocada pela proliferação de bactérias nesse órgão; se há formação de um tipo específico de abcesso, o periamigdaliano, que gera muita dor, febre alta e dificuldade para engolir e abrir a boca; e quando há um crescimento exagerado (hiperplasia) das amígdalas, que pode causar obstrução na faringe e apnéia do sono. "Não existe tratamento não-cirúrgico quando as amígdalas apresentam-se hipertrofiadas e com criptas", afirma a médica.


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