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poucas e boas
Flávio Florido/Folha Imagem
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Como a cirurgia, as lentes mudam a anatomia da córnea |
Novas lentes de contato "corrigem" miopia
GABRIELA SCHEINBERG
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Nada de cirurgia nem de lentes ou óculos o dia
todo. A nova opção para quem tem miopia são
as lentes de contato noturnas: a pessoa usa-as
apenas enquanto dorme e, durante o dia, está dispensada de utilizar outros recursos para corrigir a visão.
A novidade está sendo apresentada aos médicos brasileiros no 26º Simpósio Internacional Moacyr Álvaro,
que começou hoje, em São Paulo, e é promovido pelo
Departamento de Oftalmologia da Unifesp.
Aprovadas no final do ano passado pela FDA (agência
reguladora de alimentos e medicamentos nos Estados
Unidos), as lentes noturnas fazem o mesmo que a cirurgia: mudam a anatomia da córnea. "Essas lentes exercem pressão sobre a córnea, aplanando-a progressivamente", explica o oftalmologista César Lipener, chefe
do setor de lentes de contato da Unifesp. "A utilização
noturna das lentes possibilita que a visão fique boa sem
que seja necessário usar óculos ou lentes tradicionais."
As lentes noturnas não corrigem permanentemente a
miopia. Se seu uso for abandonado, a córnea recupera o
formato anterior em algumas semanas. Além disso, elas
não são indicadas para todos os casos. Somente podem
ser usadas por pessoas com até cinco graus de miopia e
um grau e meio de astigmatismo. Respeitando-se essa
limitação, porém, as novas lentes são uma opção mesmo para quem não pode recorrer à cirurgia, como adolescentes ou pessoas com a córnea muito fina.
A previsão é que as novas lentes cheguem ao mercado
brasileiro no próximo mês. Embora o preço não esteja
definido, Lipener acredita que, a exemplo do que ocorre
nos EUA, elas devam custar mais que uma lente comum e menos que um procedimento cirúrgico.
No simpósio, estão sendo apresentadas outras novidades. Uma delas é um scanner com o qual o médico
pode avaliar os olhos do paciente sem que haja necessidade de dilatar as pupilas. Outra é uma nova técnica para cirurgia de glaucoma, com custo menor e resultado
melhor que a tradicional. O Departamento de Oftalmologia da Unifesp fornece orientações gratuitas sobre esses novos tratamentos pelo tel. 0/xx/11/5085-2000.
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Direita, volver!
O pesquisador Onur Güntürkün, da Universidade de Rühr
(Alemanha), observou mais de 120 casais de várias idades se beijando em público
nos Estados Unidos, na Alemanha e na Turquia. A constatação: o número de pessoas que inclinam o rosto para a direita no momento do beijo é duas vezes maior
que a quantidade de beijoqueiros que curvam a cabeça para a esquerda.
Fofoca masculina
Falar sobre a vida alheia não é um hábito unicamente feminino. Na Universidade da Virginia em Charlottesville (EUA), 51 estudantes de
ambos os sexos escreveram diários sobre suas interações sociais. Todos registraram ter feito fofoca, e a análise dos registros sugere que fofocar gera sentimentos de superioridade e popularidade entre os homens, mais que entre as mulheres.
Lazer na infância
Cidades onde se gasta mais dinheiro
com lazer são, geralmente, lugares mais saudáveis para as crianças,
segundo pesquisa publicada na revista médica "American Journal
of Public Health". Os pesquisadores chegaram a essa conclusão
após comparar os gastos em museus, parques e outros locais de lazer, em várias cidades americanas, com a saúde geral das crianças.
Obesidade na adolescência
Homens que nasceram magros e engordaram muito na adolescência correm maior risco de sofrer de pressão alta na vida
adulta, indica estudo da Universidade da Carolina do Norte (EUA). Já mulheres
que foram adolescentes obesas estão mais sujeitas a ter osteoartrite nos quadris que as demais, segundo pesquisa divulgada na revista "American Journal of Medicine".
Para mulheres
Na próxima quinta-feira, 27/2, às 12h, o Hospital 9 de Julho, de
São Paulo, promoverá palestra gratuita sobre a menopausa, na qual serão discutidos assuntos como a terapia de reposição hormonal e a importância da alimentação para combater sintomas. Inscrições pelo telefone 0/xx/11/3147-9644.
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