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Portador de marcapasso é vulnerável
Há um grupo especialmente sensível à poluição
eletromagnética: são os
portadores de marcapasso e válvulas cardíacas
não-biológicas.
Quem usa esses aparelhos não pode passar pelos detectores de metais de
aeroportos e entradas de
bancos. Também deve ficar longe de celulares e
aparelhos que fazem exame de ressonância magnética. "Aparelhos mais
modernos não são tão
sensíveis. Mesmo assim,
recomendamos que o paciente só fale ao celular do
lado contrário ao que está
o marcapasso", diz Marcos Knobell, cardiologista
do hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Alguns são mais sensíveis e sentem até a interferência das ondas emitidas
por antenas de rádio e TV.
"Todo marcapasso está
sujeito à interferência eletromagnética. Já tive pacientes que se sentiram
mal andando pela avenida
Paulista por causa da
grande quantidade de antenas instaladas", conta o
cardiologista Martino
Martinelli, chefe do setor
de marcapassos do Incor
(Instituto do Coração).
Além das antenas, dos
satélites, radares e fios de
alta tensão, aparelhos eletroeletrônicos aparentemente inofensivos, como
computadores, celulares,
detectores de metal e walkie-talkies, também carregam o ar de poluição eletromagnética.
A maioria das pessoas
nem se dá conta de que está exposta a lixo eletromagnético, embora pesquisas mostrem que, em
ambientes de trabalho
apinhados de computadores e outras bugigangas
eletrônicas, aumentam as
queixas de dor de cabeça,
depressão, irritabilidade e
cansaço.
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