São Paulo, quinta-feira, 24 de outubro de 2002
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poucas e boas

Nova versão de droga para osteoporose

ANTONIO ARRUDA - DA REPORTAGEM LOCAL

Um dos principais e mais eficazes medicamentos utilizados na prevenção de fraturas decorrentes da osteoporose acaba de ganhar uma versão que vai facilitar a vida dos pacientes, especialmente das mulheres na fase da pós-menopausa, que são as principais vítimas da doença.
O risedronato, substância que há dois anos é utilizada na composição de comprimidos de 5 mg, que devem ser tomados diariamente, agora está disponível em 35 mg, o que permite que sua ingestão seja feita apenas uma vez por semana. Isso também garante aos pacientes uma redução dos efeitos colaterais -gastrite e esofagite leves são os principais deles.
Como o risedronato deve ser tomado em jejum e a pessoa não pode se deitar nem comer por cerca de uma hora após sua ingestão, reduzir essa rotina a uma vez por semana vai ser muito bom para que as pessoas sigam o tratamento sem tantos incômodos, diz o reumatologista Sebastião Radominski, presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia.
Substância da família dos bisfosfonatos, o risedronato atua como inibidor da ação dos osteoclastos, células responsáveis pelo enfraquecimento dos ossos na osteoporose.
Estudos comprovam que tanto na versão de 5 mg quanto na nova, de 35 mg, o risedronato diminui em cerca de 75% o risco de uma primeira fratura em mulheres na pós-menopausa com osteoporose e em cerca de 70% o risco de uma segunda fratura. Além disso, a droga pode aumentar a densidade mineral óssea na coluna lombar em cerca de 3,9% e, no quadril, em cerca de 2,35% após um ano de uso.
"É um aumento bastante satisfatório, que traz uma grande vantagem ao paciente no que se refere à redução do risco de fraturas", diz o reumatologista Cristiano Zerbini. Radominski destaca que a atuação do medicamento no quadril é de extrema importância, já que 20% das mulheres que têm fratura nessa região morrem em decorrência das complicações pós-traumáticas.

Cerca de 2 bilhões de pessoas no mundo têm problemas de origem alérgica

Depressão da demissão A depressão provocada pela perda de um emprego pode persistir por até dois anos, mesmo que a pessoa consiga outro trabalho, indica estudo da Universidade de Michigan (EUA). Realizado com 756 pessoas que haviam sido demitidas e procuravam emprego há cerca de três meses, o estudo detectou que a crise que acompanha a demissão é mais prejudicial que a própria perda do emprego. As pessoas foram reavaliadas outras duas vezes: seis meses após a demissão e dois anos mais tarde, e a depressão não mudou.

Bingo na cabeça Jogadores de bingo foram comparados a não-jogadores e ganharam em agilidade mental, memória e facilidade para informações visuais. O estudo, da Universidade de Southampton (Reino Unido), envolveu 112 pessoas.

Drogas sem tabus O que leva uma pessoa a usar drogas? Como tratar os dependentes e criar programas de apoio? Essas são algumas das questões respondidas no livro "Drogas, Prevenção e Tratamento - O que Você Queria Saber e Não Tinha a Quem Perguntar" (95 págs., R$ 19, ed. Cla, tel. 0/xx/11/3766-9015), escrito por quatro psicólogas e um psiquiatra da PUC-SP e da USP.

Obesidade deprime Quatro em cada cinco adolescentes com sobrepeso apresentam sintomas de depressão, contra um entre quatro jovens com peso normal. Esse é o resultado do estudo feito pelo psiquiatra da Unifesp Wlademir Bacelar, que avaliou 789 jovens com idade entre 14 e 18 anos.

Palestras gratuitas Em comemoração aos seus 90 anos, a Faculdade de Medicina da USP está realizando, até o dia 30/10, palestras gratuitas sobre saúde. Alguns dos temas abordados: A Saúde da Mulher (24/10); Problemas Ortopédicos (dia 25/10); Pressão Alta, Colesterol e Vida Longa (28/10); Violência (29/10); e A Relação Médico/Paciente(30/10). Informações pelo tel. 0/xx/11/3016-4952.



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