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Fé e informação
Descobrir o diagnóstico da
doença ainda é terrível, mas,
diz Regina Ramos, 40, as pessoas devem saber que o câncer
não é o fim de tudo. "É preciso
um pouco de fé, depois é procurar por informação e ajuda.
A medicina está aí para isso."
Há oito meses, ela descobriu
um câncer de estômago, doença que a cada ano acomete 20
mil brasileiros, sendo que 11
mil morrem. "Sentia uma queimação, achei que era só uma
gastrite." Quando ela recebeu o
diagnóstico, entrou em pânico.
Nos anos 80, ironicamente,
havia trabalhado como psicóloga atendendo pacientes com
a mesma doença. Ela passou
por cirurgia para retirada do
tumor e fez sessões preventivas de radio e quimio. Agora só
faz exames de controle -e
também questão de contar sua
história para mostrar que o
câncer não é um inimigo invencível.
Já o corretor de seguros Manoel Castro de Souza, 58, luta
contra um câncer de pulmão
desde 1995. Na época do diagnóstico, não fumava mais, mas
o cigarro foi seu parceiro por
duas décadas. "Sei que o câncer
de pulmão é grave, os sintomas
demoram a aparecer e, por isso, tive sorte ao descobrir a
doença precocemente. Tudo
começou com uma pneumonia que não sarava", conta ele.
"Claro que a doença me afetou,
não posso mais praticar atividade física, adorava esportes
radicais, mas tento levar uma
vida normal."
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