São Paulo, quinta-feira, 26 de fevereiro de 2004
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Fé e informação

Descobrir o diagnóstico da doença ainda é terrível, mas, diz Regina Ramos, 40, as pessoas devem saber que o câncer não é o fim de tudo. "É preciso um pouco de fé, depois é procurar por informação e ajuda. A medicina está aí para isso." Há oito meses, ela descobriu um câncer de estômago, doença que a cada ano acomete 20 mil brasileiros, sendo que 11 mil morrem. "Sentia uma queimação, achei que era só uma gastrite." Quando ela recebeu o diagnóstico, entrou em pânico.
Nos anos 80, ironicamente, havia trabalhado como psicóloga atendendo pacientes com a mesma doença. Ela passou por cirurgia para retirada do tumor e fez sessões preventivas de radio e quimio. Agora só faz exames de controle -e também questão de contar sua história para mostrar que o câncer não é um inimigo invencível.
Já o corretor de seguros Manoel Castro de Souza, 58, luta contra um câncer de pulmão desde 1995. Na época do diagnóstico, não fumava mais, mas o cigarro foi seu parceiro por duas décadas. "Sei que o câncer de pulmão é grave, os sintomas demoram a aparecer e, por isso, tive sorte ao descobrir a doença precocemente. Tudo começou com uma pneumonia que não sarava", conta ele. "Claro que a doença me afetou, não posso mais praticar atividade física, adorava esportes radicais, mas tento levar uma vida normal."


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