São Paulo, quinta-feira, 26 de novembro de 2009
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Teste de esteira

O conhecido teste de esteira (eletrocardiograma de esforço) ganhou uma versão mais avançada, com um programa que consegue detectar alterações mínimas nos batimentos cardíacos, a chamada microalternância da onda T.
"No teste de esforço, o eletrocardiograma mede a ativação elétrica do coração, que faz o músculo bater e relaxar. O exame mostra o músculo ativando e repolarizando, que é quando o coração está se recuperando e precisa estar bem protegido. A onda de recuperação é a onda T, que ocorre entre os batimentos", diz Carlos Alberto Pastore, do InCor.
Batimentos extras na fase de repolarização podem desencadear arritmias. Como a alteração da onda T é muito discreta, o eletrocardiograma de esforço tradicional só consegue identificar a alternância quando uma arritmia importante já está acontecendo. A arritmia é considerada a principal causa de morte súbita em atletas.
O teste de microalternância da onda T é feito na esteira, da mesma forma que o convencional, mas o novo programa de computador consegue detectar as mínimas alterações durante o exame. "Ver essas alterações é indicador muito precoce de risco de arritmia e de morte súbita", diz Márcia Makdisse, do hospital Albert Einstein


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