São Paulo, quinta-feira, 27 de julho de 2000
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boquiaberto Coiote friorento Nome genérico dado a vários tipos de pimenta, o chile faz parte da tradição culinária mexicana, de algumas regiões dos Estados Unidos e também das lendas locais. Para os índios do Novo México (EUA), por exemplo, o chile surgiu quando um coiote reclamou do frio para uma deusa. Ela lhe deu as sementes de chile e disse que os frutos deviam ser secos e triturados. Ao sentir frio, o coiote deveria pôr o pó sobre a língua para se esquentar por dentro. Navio negreiro Com ou sem baba, tanto faz. A verdade é que o quiabo chegou ao Brasil pelas mãos dos escravos. Prova disso é que, ao lado do camarão seco, o quiabo é a base do caruru, prato comum na Bahia e que nasceu nos terreiros de candomblé. O caruru é feito para homenagear os orixás gêmeos Ibêjis que, pelo sincretismo religioso, são associados aos santos católicos Cosme e Damião. Umidade interna Que pipoca explode, todo mundo sabe: é só escutar o barulho que vem da panela. O mistério é entender porque isso acontece. Os grãos do milho de pipoca -palavra que, em tupi, quer dizer "estalando a pele"- são úmidos internamente. A alta temperatura transforma essa umidade em vapor, aumentando a pressão interna e fazendo com que o grão estoure. À moda chinesa Comum nas cozinhas asiáticas, a panela "wok" só agora está sendo descoberta pelos brasileiros, embora tenha surgido na China há cerca de 3.000 anos. Inicialmente, era feita a mão e utilizada para armazenar óleo. Sua grande vantagem é o formato, semelhante a um grande funil. Por ser arredondada e, portanto, sem cantos, facilita a propagação por igual do calor, o que agiliza a preparação dos alimentos. Texto Anterior: Torta de banana Próximo Texto: Firme e forte: Quando a ioga vira sinônimo de malhação Índice |
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