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Vacina é a melhor arma
A vacina contra a influenza, um inimigo que é mutante, não é infalível, mas é
uma das formas mais eficientes de combate. A
produção começa um ano
antes. No inverno, época
em que o vírus entra em
ação, a Organização Mundial da Saúde (OMS) promove uma vigilância epidemiológica pelo mundo.
Ela está ligada a uma rede de 110 laboratórios em
85 países, que têm a função de coletar dados e casos que indiquem infecções pelo vírus. A partir
disso, a OMS elabora a relação dos subtipos mais
comuns naquele inverno,
orientando a indústria
farmacêutica na produção
das vacinas da temporada
e para determinado hemisfério. Sim, porque
existe um tipo de vacina
disponibilizada aqui e outra especial para o hemisfério norte. "Todo esse
processo requer tempo,
uma vacina demora até
quatro meses para ficar
pronta", diz João Toniolo.
Na rede de cientistas ligada à OMS, há os caçadores de vírus, como se autodenominam brincando os
cientistas. "Temos uma
equipe de mais de 20 funcionários que sai a campo
quando há suspeitos de
infecção. Fazemos um
exame e mandamos o resultado para um laboratório em Atlanta (EUA)",
diz o infectologista Carlos
Magno Fortaleza, do Instituto Adolfo Lutz e diretor
do Centro de Vigilância
Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde.
"São poucos os médicos
que a recomendam. Mas
ela ainda é a grande solução", diz o infectologista
Vicente Amato Neto, da
USP.
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