São Paulo, quinta-feira, 29 de abril de 2004
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Vacina é a melhor arma

A vacina contra a influenza, um inimigo que é mutante, não é infalível, mas é uma das formas mais eficientes de combate. A produção começa um ano antes. No inverno, época em que o vírus entra em ação, a Organização Mundial da Saúde (OMS) promove uma vigilância epidemiológica pelo mundo.
Ela está ligada a uma rede de 110 laboratórios em 85 países, que têm a função de coletar dados e casos que indiquem infecções pelo vírus. A partir disso, a OMS elabora a relação dos subtipos mais comuns naquele inverno, orientando a indústria farmacêutica na produção das vacinas da temporada e para determinado hemisfério. Sim, porque existe um tipo de vacina disponibilizada aqui e outra especial para o hemisfério norte. "Todo esse processo requer tempo, uma vacina demora até quatro meses para ficar pronta", diz João Toniolo.
Na rede de cientistas ligada à OMS, há os caçadores de vírus, como se autodenominam brincando os cientistas. "Temos uma equipe de mais de 20 funcionários que sai a campo quando há suspeitos de infecção. Fazemos um exame e mandamos o resultado para um laboratório em Atlanta (EUA)", diz o infectologista Carlos Magno Fortaleza, do Instituto Adolfo Lutz e diretor do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde.
"São poucos os médicos que a recomendam. Mas ela ainda é a grande solução", diz o infectologista Vicente Amato Neto, da USP.


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