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Alunas do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências e Saúde da UnB (Universidade de Brasília) descobriram que metade (51,1%) dos suplementos alimentares vendidos em drogarias e lojas especializadas não possuem registro no Ministério da Saúde e que 26% dos que têm o registro não trazem no rótulo as informações necessárias ao consumidor. Os dados resultam de pesquisa envolvendo 305 produtos e realizada em setembro de 2002.
"A falta de registro é preocupante porque põe em risco a saúde do consumidor", afirma a professora de metodologia científica Anadergh Barbosa-Branco, que orientou a pesquisa. A pesquisadora Tatianna Vasconcelos diz que será encaminhado um relatório à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) "para que averigúem e tomem as providências necessárias".
A pesquisa constatou ainda que 15% dos produtos contêm substâncias como a L-carnitina, a creatina e a glutamina, sobre as quais não existem estudos que indiquem riscos e efeitos para o organismo a longo prazo. "Eles são comercializados devido a uma liminar, já que não há regulamentação do Ministério da Saúde", diz.
De acordo com Antonia Maria de Aquino, da Anvisa, todo rótulo deve ter informações como denominação, ingredientes, lote, prazo de validade e dados nutricionais, entre outras, e advertir se o produto é prejudicial a crianças, idosos, gestantes ou portadores de enfermidades, por exemplo. Os importados devem trazer as informações no idioma do país onde serão consumidos e conter telefone de contato do importador.
Aquino diz que há produtos que não se enquadram como alimento. "Alguns repositores e aminoácidos de cadeia protéica são classificados como medicamentos e devem ser vendidos sob prescrição médica." Laércio Inácio Cardoso, diretor da Vigilância Sanitária do Distrito Federal, diz que, logo que o estudo chegue à Vigilância Sanitária, as empresas cujos produtos não trazem as informações exigidas no rótulo serão notificadas. "Produtos sem registro serão apreendidos até que sejam legalizados junto à Anvisa", afirma. (VC)


Colesterol alto (acima de 200 mg/dl) afeta cerca de 40% dos brasileiros com mais de 18 anos


Influência no berço
Bebês com apenas um ano de idade são influenciados pelo que vêem na televisão, afirmam pesquisadores da Universidade Tufts (EUA). Depois de assistirem a duas cenas interpretadas por uma atriz, os bebês observados no estudo tiveram reações diferentes: brincaram com os objetos com os quais ela teve uma interação positiva e evitaram aqueles que a atriz também rejeitou.

Depressão e suicídio
No Reino Unido, cerca de 22% das pessoas com depressão cometem pelo menos uma tentativa de suicídio antes de serem diagnosticadas corretamente. O instituto de pesquisa de mercado Datamonitor entrevistou 220 psiquiatras e constatou que 82% dos pacientes que sofrem de depressão têm insônia e 51% apresentam distúrbios de ansiedade, como síndrome do pânico.

Neurônios bem tratados
Os médicos americanos Guy McKhann (Faculdade de Medicina John Hopkins) e Marilyn Albert (Universidade de Harvard) explicam o envelhecimento cerebral em "Cérebro Jovem" (336 págs., R$ 49, ed. Alegro, tel. 0/xx/21/3970-9300). Eles dão orientações para retardar o processo, manter a memória e diminuir o risco de doenças como o mal de Alzheimer.

Risco para diabéticos
Portadores de diabetes do tipo 1 (insulino-dependentes) correm um risco maior de sofrer um derrame fatal. Analisando os dados de mais de 23 mil diabéticos, coletados durante 17 anos, cientistas do Instituto de Pesquisa do Câncer em Surrey (Reino Unido) constataram que o risco é particularmente maior na faixa dos 20 aos 49 anos, tanto entre homens como entre mulheres.

Feliz Ano Novo!
No próximo sábado, 1º de fevereiro, é o início do ano de 4700 segundo o calendário chinês. Para marcar a data, a Sociedade Taoísta do Brasil (tel. 0/xx/11/3271-1647) promoverá aulas e palestras sobre temas como medicina chinesa, tai-chi-chuan e meditação. A entrada é 1 kg de alimento não perecível.


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