São Paulo, quinta-feira, 31 de maio de 2001
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Ex-fumantes com câncer

"Há seis meses, uma lesão abaixo da mandíbula chamou minha atenção. Achei que fosse só uma verruga, mas, por precaução, fiz questão de consultar um médico. Graças a Deus tive sorte. Ele conseguiu diagnosticar o câncer ainda no início, fui operado e fiquei livre do problema. Fumo desde a adolescência. Hoje, não posso ver cigarro na frente. Depois da doença, minha mulher e meus vizinhos pararam de fumar."
Edson Evangelista, 47, funcionário público
"Sempre que comia, sentia alguma coisa estranha na língua. Isso me incomodava, e passei até a tomar analgésico antes das refeições, mas não achava que fosse grave. Um dia, minha filha, que é dentista, examinou a lesão e, 20 dias depois, eu estava na mesa de operação. Cheguei a fumar três maços de cigarro por dia. Tinha ouvido falar em câncer na garganta, mas não na língua. Acho que falta informação. As pessoas precisam saber que a doença tem tratamento desde que descoberta no início."
Paulo Celso Gomes, 59, publicitário


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