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Ex-fumantes com câncer
"Há seis meses, uma lesão
abaixo da mandíbula
chamou minha atenção.
Achei que fosse só uma
verruga, mas, por precaução, fiz questão de consultar um médico. Graças a
Deus tive sorte. Ele conseguiu diagnosticar o câncer ainda no início, fui
operado e fiquei livre do
problema. Fumo desde a
adolescência. Hoje, não
posso ver cigarro na frente. Depois da doença, minha mulher e meus vizinhos pararam de fumar."
Edson Evangelista, 47,
funcionário público
"Sempre que comia,
sentia alguma coisa estranha na língua. Isso me incomodava, e passei até a
tomar analgésico antes
das refeições, mas não
achava que fosse grave.
Um dia, minha filha, que
é dentista, examinou a lesão e, 20 dias depois, eu estava na mesa de operação. Cheguei a fumar três
maços de cigarro por dia.
Tinha ouvido falar em
câncer na garganta, mas
não na língua. Acho que
falta informação. As pessoas precisam saber que a
doença tem tratamento
desde que descoberta no
início."
Paulo Celso Gomes, 59,
publicitário
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