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Trânsito irrita quem vive em Moema

DE SÃO PAULO

Com o freio de mão do carro puxado, o administrador Luis Augusto, 23, espera os veículos à frente arrancarem para poder seguir.

Nada estranho em pleno horário de rush da manhã não fosse o fato de o motorista ainda estar dentro da garagem do prédio onde vive.

Morador de um condomínio na avenida Jandira, ele sofre nos congestionamentos até para sair de casa -assim como 40% dos moradores de Moema, que veem no trânsito o principal problema do bairro, segundo o Datafolha. Em 2008, o percentual era 31%.

Perto da casa de Luis Augusto, o canteiro de obras na avenida Ibirapuera aponta uma solução para amenizar o trânsito na região: a extensão da linha lilás do metrô, prevista para 2015.

Pode ser a saída para os que reclamam do trânsito -queixas que superam, e muito, a média entre os 22 distritos da zona sul -13%.

Junto com a violência, os engarrafamentos são a segunda principal reclamação dos moradores da zona sul, atrás de asfalto ruim (19%).

POUCAS VAGAS

Administradora de um edifício em Moema, Elza Barbosa Martins, 73, monitora da janela as obras do metrô.

À espera da nova estação, ela vê o trânsito causado pela interdição de um trecho da avenida Ibirapuera.

"O bairro é maravilhoso, mas andar de carro é difícil."

Moradora de Moema desde 1947 -quando as ruas eram de terra e os carros, poucos- ela diz que o problema se agrava na hora de estacionar. "Há poucas vagas."

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) diz que, de 2008 para cá, houve um aumento de 30% no movimento de veículos na região e que o número de vagas de estacionamento passou de 743 para 1.452.

Como principais medidas, o órgão cita melhorias nos corredores de ônibus e as ciclofaixas que estimulam o uso de bicicletas.

(GBJ)

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