|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
METODOLOGIA
Entenda como foi realizada a classificação
da Reportagem Local
O estudo "Caracterização e Tendências da Rede Urbana do Brasil", coordenado pelo Ipea, identificou 111 centros urbanos que estruturam a teia municipal do país.
A importância desses 111 centros
urbanos pode ser medida pelo peso que têm na população. Eles são
apenas 2% dos municípios brasileiros, mas, juntos, somavam 88
milhões de habitantes em 1996, ou
55% do total do país.
Sua influência não pára por aí.
Os centros urbanos funcionam como os nós da rede. Eles polarizam
os fluxos de bens, pessoas e serviços entre as cidades brasileiras e
suas respectivas áreas rurais.
O estudo classificou essas cidades em quatro grupos, segundo
sua importância. No comando da
rede estão 13 metrópoles, que podem ter três níveis de influência:
global (como São Paulo e Rio de Janeiro), nacional (como Salvador)
ou regional (como Campinas).
Aparecem a seguir, na hierarquia
da rede urbana, 16 centros nacionais, 31 centros sub-regionais de
nível um e 51 centros de nível dois
(veja os respectivos ícones nos mapas ao lado).
Essa classificação segue uma série de critérios, como diversidade
da economia, concentração de
centros decisórios e escala de urbanização, por exemplo. Quanto
mais sedes de grande empresas
possui um município, por exemplo, mais alta é a sua posição na
hierarquia urbana.
Vetores do crescimento, esses 111
centros influenciam a distribuição
dos municípios pelo território nacional e sua evolução.
Geograficamente, a rede urbana
tem três estruturas diferentes:
Centro-Sul, Nordeste e Centro-Norte. Cada estrutura se diferencia
pelo nível de adensamento da rede
de cidades e pelo grau de complementaridade entre os núcleos urbanos que a compõem.
Dentro das três estruturas há 12
sistemas urbanos regionais (os traços de cores diferentes nos mapas).Eles delimitam as áreas de influência das cidades que o encabeçam, como Curitiba e Recife.
Isso significa que as cidades dentro de cada sistema vão buscar
bens e serviços no município central. Assim, por exemplo, São Paulo atende 18% dos serviços de educação e 21% dos serviços de saúde
que os demais municípios brasileiros vão buscar junto às metrópoles
do país.
(JRT)
Texto Anterior: Economista vive de mala na mão Próximo Texto: São Paulo: Influência cresce, mas cidade pára Índice
|