São Paulo, sexta, 2 de outubro de 1998

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Cor conversa com vermelho

especial para a Folha

A instalação "Desvio para o Vermelho", de Cildo Meireles, pode ser vista como um apêndice da sala Monocromos. A obra, imensa, inclui móveis e dezenas de objetos todos em tons de vermelho -e mesmo uma torneira que jorra água rubra continuamente.
Segundo o curador-geral da Bienal, Paulo Herkenhoff, essa casa monocromática trabalha a idéia do excesso e do acúmulo e, por outro lado, com o essencial. Existe a interação sutil de semelhanças e diferenças, "em que tudo é vermelho e todos os vermelhos são diferentes".
A flutuação dessa tonalidade vermelha, única e ao mesmo tempo múltipla, remete à "falência da lógica", que, segundo Herkenhoff, é uma tônica na obra de Cildo, presente também nas suas moedas de valor "zero" e nos metros que não medem nada. (AM)

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