São Paulo, sexta, 2 de outubro de 1998 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice ROTEIROS Mostra assimila subversões
FERNANDO OLIVA da Redação "Roteiros..." pede que você siga à risca o significado da palavra (itinerário), mas que também o subverta, de acordo com o seu olhar, para que estabeleça suas próprias relações, entre os artistas e com a antropofagia e o canibalismo. Há sete percursos possíveis (regiões nas quais o mundo foi dividido), mas o espectador deve se arriscar por novos caminhos. "A Bienal não é feita para 400 mil visitantes, ela é 400 mil vezes um. Ela não é uma estatística, mas é feita para um", disse à Folha o curador Paulo Herkenhoff. Os "Roteiros..." não ficam protegidos pelo rótulo de cada região, mas pulverizados pelo Pavilhão. "Não queremos territórios nacionais ou narcisísticos", assinala Herkenhoff. Por exemplo, os canadenses do General Idea e Janet Cardiff, que ficam em extremos opostos. E os artistas do Oriente Médio, também dispersos, que criam um roteiro virtual dentro do segmento. "A antropofagia será central para alguns e na tangência para outros. Isso será trabalhado, por exemplo, como formulação de identidade política na África; fricção entre subjetividade e identidade na Oceania; e culturas abertas a integrações antropofágicas na América Latina", afirma ele.
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