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Móbile promove palestras e leva aluno a parque para estudar física
MARIANA BARROS
DA REPORTAGEM LOCAL
Contardo Calligaris, Milton
Hatoum e Daniel Galera foram
alguns dos convidados pela Escola Móbile como palestrantes
para alunos do ensino médio. O
livro "Mãos de Cavalo", de Galera, que não cai no vestibular,
foi leitura obrigatória para o segundo ano. "A vida é mais que
vestibular", diz Blaidi Sant'Ana,
da direção da escola.
Ética e cidadania é um dos
cursos obrigatórios, assim como música e teatro e encontros
vocacionais e de autoconhecimento. Em 2007, alunos tiveram aula de física no Hopi Hari,
fazendo simulações virtuais no
parque de diversões. Filmes,
peças de teatro e exposições
são sugeridos, mas sem excursões -quem quiser ir, deve aparecer no local na hora combinada, com ou sem os pais, para
treinar a independência.
"Quando combinamos de ver
"Tropa de Elite" foram umas 15
pessoas", conta Jéssica Cavalcante Schussel, 17. Para ela,
uma das vantagens da escola é o
tratamento dado aos alunos.
"Aqui você conhece todo mundo, as pessoas sabem seu nome.
E é uma escola aberta à opinião,
você pode reclamar. Pode até
ser que não atendam, mas pelo
menos alguém ouviu."
Thiago Santos Martins, 17,
acha que a escola o ajuda a adquirir cultura. "Também é bom
ver um filme e uma peça e ter
um espaço para discutir", diz.
Para a diretora-geral Maria
Helena Bresser, é importante
criar alguém "saudável". "Ou
seja, valorize o seu lazer e ache
que estudar é importante, alguém que administre a própria
vida", diz ela, emendando que
os estudantes são livres para
assistirem ou não às aulas.
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