São Paulo, sexta-feira, 04 de abril de 2008

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Móbile promove palestras e leva aluno a parque para estudar física

MARIANA BARROS
DA REPORTAGEM LOCAL

Contardo Calligaris, Milton Hatoum e Daniel Galera foram alguns dos convidados pela Escola Móbile como palestrantes para alunos do ensino médio. O livro "Mãos de Cavalo", de Galera, que não cai no vestibular, foi leitura obrigatória para o segundo ano. "A vida é mais que vestibular", diz Blaidi Sant'Ana, da direção da escola.
Ética e cidadania é um dos cursos obrigatórios, assim como música e teatro e encontros vocacionais e de autoconhecimento. Em 2007, alunos tiveram aula de física no Hopi Hari, fazendo simulações virtuais no parque de diversões. Filmes, peças de teatro e exposições são sugeridos, mas sem excursões -quem quiser ir, deve aparecer no local na hora combinada, com ou sem os pais, para treinar a independência.
"Quando combinamos de ver "Tropa de Elite" foram umas 15 pessoas", conta Jéssica Cavalcante Schussel, 17. Para ela, uma das vantagens da escola é o tratamento dado aos alunos. "Aqui você conhece todo mundo, as pessoas sabem seu nome. E é uma escola aberta à opinião, você pode reclamar. Pode até ser que não atendam, mas pelo menos alguém ouviu."
Thiago Santos Martins, 17, acha que a escola o ajuda a adquirir cultura. "Também é bom ver um filme e uma peça e ter um espaço para discutir", diz.
Para a diretora-geral Maria Helena Bresser, é importante criar alguém "saudável". "Ou seja, valorize o seu lazer e ache que estudar é importante, alguém que administre a própria vida", diz ela, emendando que os estudantes são livres para assistirem ou não às aulas.


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